domingo, 28 de junho de 2009

Relatório das pesquisas do software

Domingo, 28 de Junho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: MARIA HELENA BONILLA
CURSISTAS: GILDETE RIBEIRO , NAURA CÉLIA E GERALDA FRANCISCA


SOFTWARE LIVRE


O software Livre é formado por articulações de indivíduos que atuam em instituições públicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade, e ao mesmo tempo é independente de qualquer entidade ou estrutura individual, não havendo nenhum tipo de hierarquia formal.
Bem, é a nossa chance de tornar a tecnologia nossa aliada no desenvolvimento municipal e até mesmo nacional. O governo sensível a essa oportunidade, vem incentivando cada vez mais o uso de software livre nas políticas públicas, reduzindo os custos com licenças de software proprietário. Sendo que a economia deste recurso poderá ser redirecionada para investimentos em tecnologia nacional, ou até mesmo para setores como na educação.

Durante as entrevistas realizadas em alguns órgãos na cidade de Irecê percebemos a diferença entre Software Livre e Proprietário. Sendo assim, no Software proprietário, o programador abdica da liberdade de controlar sua obra, em troca de salário e compromisso de sigilo, o distribuidor, fantasiado de “fabricante”, torna-se proprietário de tudo. Enquanto, no Software Livre o programador abdica de um dos canais de receita pelo seu trabalho, em troca da preservação do controle dos termos de uso da sua obra.Bom, segundo Pedro Antonio Dourado de Rezende:
(...) Só tem a perder com ele (Software Livre) quem consegue galgar posições monopolistas no modelo proprietário. O problema é que a ganância faz muitos acreditarem que serão os eleitos pelo deus mercado, enquanto seguem correndo atrás da cenoura amarrada na ponta da vara que pende das suas carroças digitais, não se importando com os efeitos colaterais de se tratar conhecimento como bem escasso, ao considerarem software como mercadoria. (REZENDE apud CARTILHA..., 2005, p 17)

Não poderíamos deixar de relatar um pouco sobre a internet nesse trabalho, pois ela é a grande responsável por popularizar e ajudar a jogar mais lenha na fogueira do software livre, principalmente com a criaçãoda cloud computing. A chamada computação nas nuvens, em português, disponibiliza programas para serem usados na internet - sem precisar nem ao menos ter que baixar ou instalar aplicativos no computador.


Segundo Ariston Eduão, responsável pelo Ponto de Cultura Anísio Teixeira em Irecê e pelo Tabuleiro Digital, estes espaços foram instalados a partir do Projeto Introdução a Tecnologia em uma das atividades oferecidas pelo curso em Licenciatura em Pedagogia UFBA/Irecê. As oficinas oferecidas pela Universidade Federal da Bahia foram as principais responsáveis pela disseminação do Software Livre entre os professores de Irecê, e esses para uma certa parte da população, através das oficinas oferecidas pelo CiberParque Anísio Teixeira.

De acordo com o professor Ariston Eduão, o software livre vem sendo apresentado à região desde o ano de 2003. A migração maior para software livre se deu por parte dos professores cursistas, nesse mesmo ano, mas as escolas, não todas, somente começaram a usar o software livre em escala maior com a chegada dos infocentros e laboratórios de informática. Faz necessário deixar claro aqui que, na maioria das escolas, se não forem todas, apenas os micros usados pelos alunos que tem software livre, pois os micros ligados a parte administrativa não usam software livre. Segundo ele, os funcionários argumentam a dificuldade em abrir determinados programas oriundos de outros setores que não usam o software livre. O sistema operacional utilizado é muito variado, desde Ubuntu ao Fedora. O suporte às máquinas é feito pelo próprio ponto de cultura através dos jovens que são formados lá. O principal público desse ambiente é a comunidade ireceense. A capacitaçã o para o uso do software foi e continua sendo feita através das oficinas. Os conhecimentos para utilização do software livre são construídos por meio de estudos e da própria prática.


Para melhor entendimento pedimos ajuda através de uma entrevista à tutora Rita Cássia Dourado no Ponto de Cultura, que por sua vez ampliou ainda mais nosso conhecimento diante do programa livre. Segundo Rita, esse sistema operacional já funciona em algumas empresas privadas, e o Soft chegou aqui no ponto de cultura através da UFBA, Universidade Federal da Bahia desde 2003. E assim as máquinas chegaram já adaptados com esse sistema.

Vimos como são distribuídos os programas, os próprios funcionários e voluntários dão suporte. Rita nos incentivou bastante a fazer uso do sistema. Foi aí que surgiu a idéia de estudarmos sobre Software Livre, percebemos a necessidade de conhecermos os serviços, ferramentas, dominar as técnicas e conhecer os ambientes, pois é partindo da prática que se aprende, principalmente quando se refere ao mundo da tecnologia. Estamos estudando, pesquisando e entrevistando pessoas, só nos falta pôr a mão na massa, ou melhor manusear o programa do Software Livre.

De acordo com o entrevistado Claudinei Nunes, responsável pelo Centro de Inclusão Digital em Itapicuru, o infocentro foi inaugurado na Vila de Itapicuru em 2007, contando com apoio da Prefeitura Municipal de Irecê. Segundo o monitor, o software livre chegou junto com o infocentro, uma vez que, as máquinas já vieram usando o software livre Linux, não ficou claro para nós na entrevista, qual distribuição era usada. Ele também afirmou que só chegou a conhecer o software livre a partir da sua entrada no Centro de Inclusão, agora no ano de 2009.

Quanto aos benefícios, observamos a facilidade de manusear e também por não pegar vírus. Até agora eles não encontraram problemas, já até pensam em migrar para o sistema na sua casa. A formação é dada pelo CiberParque Anísio Teixeira, como oficinas e cursos. Toda comunidade de Itapicuru usufrui do centro de inclusão, pois até cursos de informática já foram oferecidos para a população. Os conhecimentos estão sendo adquiridos com a própria prática e através das oficinas oferecidas pelo laboratório de informática da escola Jose Francisco Nunes, uma vez que o centro de inclusão se encontra em reforma, assim todos os agentes prestam serviço à escola e com isso estão recebendo toda a capacitação.

A Escola Municipal José Francisco Nunes fica localizada uns sete quilômetros da cidade de Irecê, com 4 salas de aula e uma sala onde funciona o infocentro com 8 computadores acessados a internet. O monitor é o professor Nelson Rodriguês da Cruz Junior, e o mesmo nos relatou sobre a importância do uso do Software Livre para aquele povoado.

A primeira vantagem apontada por ele é para o LINUX é que não precisa pagar, enquanto o WINDOWS é pago, ou alguns utilizam de forma indevida (ilegal).

Como trabalhamos em algumas instituições públicas que muitas vezes não têm recursos para adquirir tais programas, o LINUX traz essa vantagem de se utilizar programas semelhantes de maneira gratuita. Ele confirma que em relação à manutenção quase não tinha problemas, pois sempre que precisa de auxilio o Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira dão o suporte necessário.

A entrevista nos proporcionou um conhecimento amplo sobre o acesso da tecnologia na comunidade do povoado de Itapicuru e nos mostrou que é possível utilizar o SL como uma cultura mais solidária engajada com os interesses coletivos e com a produção do conhecimento tecnológico. Descobrimos também que a escola Municipal José Francisco Nunes passou a usar o software livre agora em 2009, informação facilitada pela Coordenadora pedagógica Ieda Marques Rocha, dessa unidade de ensino. A escola só começou a usar o software livre a partir da chegada do laboratório de informática. O Proinfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais, a sua atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública. Segundo a coordenadora, os benefícios e as vantagens vêm a partir do uso da tecnologia como mecanismo estruturante para construção do conhecimento e também como meio de tirar alunos, e educadores da condição de meros consumidores e elevá-los à condição de construtores de conhecimento.

A Escola Municipal Luiz Viana Filho, já trabalha com o Linux Educacional, essa unidade de ensino recebeu um infocentro pelo Proinfo (Projeto do Governo Federal), ganharam 10 computadores e todos configurados com o Soft Livre. O monitor responsável é o jovem Dino Estevão que conheceu o Soft Livre no Ponto de Cultura, quando participou da capacitação do Projeto Cultura Viva, onde trabalhou 2 anos como voluntário. Hoje é agente de inclusão digital da Escola M. L. V. Filho, trabalha com o sistema e fala um pouco das vantagens; o código fonte que vem aberto e seus usuários podem modificar os programas e adaptar, adequando às suas necessidades, outra é que o Soft Livre é imune em 90% dos vírus e tem um custo baixo para seus usuários.

Ao entrevistar um dos representantes das Lojas Maias, senhor Jonailson, fomos informados que a maioria das empresas em Irecê que adotam o S. L., na verdade mantêm um provedor livre, reservam uma máquina com o sistema operacional livre, a qual recebe o servidor Linux, visto que esse não tem discagem, conecta direto, é mais seguro e com menor probabilidade para vírus, filtra as informações na rede. As demais máquinas continuam com o sistema operacional proprietário.

Segundo alguns técnicos eles parcionam seus PC pessoais, para estudarem, se atualizarem no S. L., porém a demanda no mercado é tão baixa, que quando surge a necessidade de dar suporte técnico, às vezes agendam para o dia seguinte, pois precisam relembrar informações técnicas, enquanto isso, conseguem dar suporte técnico através do IP da máquina e o responsável conserta de João Pessoa PB.

Em uma visita a EMBASA, o operador do programa do SWL, Carlos Ribeiro, demonstrou conhecer bastante este programa falando das vantagens em usá-lo e que sempre está incentivando as pessoas a migrarem do SWP para o SWL. Carlos afirmava em sua entrevista que as pessoas ainda têm muito medo e insegurança de usar, visto que ainda é novo e tudo que é novo assusta. Carlos participou de vários cursos de capacitação em Salvador e relatou vários motivos que levou a empresa a usar o SWL, como a economia, pois o Soft é 100% isento de imposto e utiliza o sistema operacional LINUX que é um aplicativo que tem grande qualidade e baixo custo. Ele comentou que no ano passado conseguiu um lote de computadores e a empresa conseguiu economizar 3 milhões. Ao ouvir tudo isso, refletimos juntas: Para que piratear? Software Livre pode ser usado gratuitamente. Se o Soft pode significar economia para empresários, ele também serve como aliado ao bolso e a integridade de consumidores domésticos. Pois o Software Livre se refere à liberdade que o usuáriotem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa.

Já que estamos trabalhando sobre computador, que é uma máquina que executa operações, e que esse conjunto de operações se forma em um programa para o computador, que o programa de computador é chamado SOFTWARE, seria interessante para nós, cursistas da UFBA, o uso de boas práticas em Software Livre, desenvolvendo competências necessárias para o uso do mesmo. Foi pensando nessa idéia de que vivenciando a prática que se aprende, que nos fez lembrar das palavras de Paulo Freire afirmando:

Quando a prática é tomada como curiosidade, então essa prática vaidespertar horizontes de possibilidades. [...] Esse procedimento faz com a que a prática se dê a uma reflexão e crítica. (FREIRE, 1993 p. 40).

O Software Livre é muito novo, programas ainda estão em fase experimental. Entretanto, o governo federal está sendo um grande incentivador fazendo com que as pessoas conheçam a importância desse programa e suas vantagens que não são poucas, investindo em estudo, pesquisa e máquinas já com o Soft Livre instalados. Temos observado que Irecê está disparado na frente em relação ao Software Livre, resta-nos divulgar e incentivar cada vez mais as pessoas para o uso deste programa que é cheio de vantagens.

Diante dos conhecimentos adquiridos, percebemos a importância do uso do Software Livre para as empresas e para o uso pessoal, pois o Software Livre tem as suas vantagens, tais como: economia financeira já que é um programa de baixo custo e isento de imposto. Mesmo obtendo essas informações, tivemos a curiosidade de navegar na internet e sugar dela outras opiniões, as quais iriam clarear e sanar nossas dúvidas. Foi aí que Guilherme Guimarães veio com suas palavras registrada no Especial de Software Livre da Abril afirmando: “A definição de software livre é programa que pode ter seu código fonte alterado por qualquer usuário e não exige licença para distribuição. À primeira vista, não haveria razão para as pessoas usarem softwares proprietários, por serem pagos e de código fechado. A história não é bem essa. Softwares livres costumam ter interfaces pouco intuitivas, instalações complicadas e estabilidade ruim, características que espantam qualquer pessoa. Muitos programas de código aberto têm copiado funções e o layout de programas populares, como o Windows e o pacote Microsoft Office, para se tornarem familiares aos usuários”.

Sendo assim, ficou claro para nós, em cada leitura, nos encontros de estudo e até mesmo individuais, nas pesquisas, nas entrevistas realizadas, que o software Livre precisa ser mais divulgado, pois são poucas pessoas que conhecem a funcionalidade desse programa, principalmente os professores cursista da UFBA; percebemos isso no primeiro dia deaula. A professora iniciou a sua aula teórica utilizando alguns conteúdos sobre Software Livre, nesse momento ficamos todos aterrorizados por não conhecermos o programa do Software livre, mas a partir das leituras e pesquisas de campo solicitadas pela professora Bonilla passamos a conhecer e gostar do programa.

Hoje, com todo esse trabalho realizado, alguns professores estão interessados em migrar o Software de seus PC, por compreender a importância desse programa, já que ele é bem superior ao do Software Proprietário. Todas essas mudanças só estão acontecendo devido às boas informações adquiridas nos grupos de estudo e também devido o envolvimento de cada cursista em aprender um pouco sobre o programa que oferece uma liberdade tecnológica, fornecendo assim, aos usuários, aprendizagem e conhecimento.


REFERENCIAS:


CARTILHA, de Software Livre. Salvador: PSL.


REZENDE Pedro Antônio Dourado de. Diferenças entre Software Livre e Proprietário, apud, CARTILHA; 2005 p.17


FREIRE, Paulo. Educação como Prática para Liberdade. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro: 1989


GUIMARÃES, Guilherme, Especial de Software Livre da Abril. Com você entendo o conceito do código aberto, suas vantagens e desvantagens. Também descobre os motivos do governo... www.abril.com.br/software_livre/ - 29k


ENTREVISTA:

1- Como chegou o Software Livre?

2- Como conheceu o Software Livre?

3- O que levou vocês a usarem o Software Livre?

4- Houve migração de software para Software Livre? Por quê?

5- Qual o sistema operacional utilizado?

6- Se for livre, qual a distribuição?

7- Quais conhecimentos necessários?

8- Se for livre quais?

9- Qual a distribuição?

10- Quais os benefícios ou vantagens que o Software Livre oferece a sociedade ou usuário?

11- Houve algum problema nesse processo? Quais?

12- Quem dá suporte às máquinas? E como é feito?

13- Qual é o público que está usufruindo desses ambientes?

14- Como foi feito a capacitação para o uso do Software Livre?

15- O projeto está ligado a uma política maior, estadual, federal ou municipal? Como se estabelece essa ligação com os demais políticos?

16- Quais os conhecimentos necessários para utilizar esse Software Livre?

17- Qual a sua visão sobre o Software Livre?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Roteiro para filmagem do video da oficina de imagem.


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA–SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE: Oficina de imagem
CICLO DOIS – 2009.1
PROFESSORA: Maria Helena Bonilla
CURSISTAS: Clébia Lúcia de Figueredo, Geralda Francisca Fernandes da Silva e Jalcineide Maria Pereira.

Roteiro para filmagem
Tema: Rotina de professor (a) (Sobrecarga de trabalho).
Titulo: Vida dura!!!
Narrador/a: Clébia Lúcia de Figueredo


Texto 1: Narrador
São 6 horas da manhã e a professora Célia já se prepara para mais uma rotina da sua jornada de trabalho;


Imagem:
Cena 1:
A professora preparando o café da manhã e arrumando as suas duas crianças para levá-las à escola – imagem da professora desde o preparo do café e arrumação da mesa, ao momento em que ela senta junto com suas filhas à mesa para tomarem o café.

Texto 2: Narrador
Ao sair para o trabalho ela aproveita para deixar seu filho mais velho na escola, fazendo o mesmo percurso de todos os dias.

Imagem:
Cena 2
Professora Célia saiu de casa para ir trabalhar e levar as crianças para escola – ela vai de bicicleta direção em à Escola Luis Mario, na qual seu filho mais velho estuda.

Texto 3: Narrador
Fundo Musical ( Madalena de Gilberto Gil)
Imagem:
Cena 3
Professora deixando a criança na escola Luís Mário e seguindo em sua bicicleta com a outra criança para a creche, na qual a mesma trabalha.


Texto 4: Narrador
Mais um dia de rotina! A pró Célia chega à escola com sua filha menor. Deixa-a na sala. São 7:30h e ela caminha para atender seus alunos;

Imagem:
Cena 4:
A professora Célia chega à escola às 7:30h com sua filha na bicicleta – pegar a imagem dela chegando à escola ainda na rua, se aproximando da escola, descendo da bicicleta com sua filha; entrando-a à professora cumprimentando os colegas.

Texto 5: Narrador
Como acontece todos os dias, logo após chegar à escola Célia vai para sua sala e os alunos começam a chegar. Ela os recebe com um largo sorriso e cumprimenta a cada um;

Imagem:
Cena 5
A professora em sua sala recebendo seus alunos – a câmera pega a imagem da professora, desde o momento que ela entra na sala, até o acolhimento de seus alunos. E continua em rotação acelerada com imagem da aula.

Texto 6: Narrador
A professora está concluindo mais um período de aula. Chega a hora de voltar para casa. São exatamente 11:40h da manhã;

Imagem:
Cena 6
Termina a aula. A professora sai da sala e da escola – imagem dela arrumando o material, saindo da sala de aula com seus alunos, guardando o material e em seguida saindo da escola com sua filha menor e indo em direção a Escola Luis Mario, de bicicleta, pegar o seu filho mais velho. Após, seguindo para sua casa.

Texto 7: Narrador
Ela tem apenas uma hora para preparar o almoço, servi-lo, tomar banho, despedir-se das crianças e voltar para a escola.

Imagem:
Cena 7
Chegando em casa meio dia – imagem da professora se aproximando de casa,chegando, descendo e entrando. E em alta rotação, imagens da professora preparando o almoço, almoçando com a família e se preparando para sair novamente.

Texto 8: Narrador
Já é hora de voltar ao trabalho. Célia, mais uma vez, pega sua bicicleta para mais uma etapa de sua jornada.

Imagem:
Cena 8
Saindo para a APAE – Ela saindo de casa com outro material na sua bicicleta e indo em direção a APAE.

Texto 9: narrador
Seu segundo trabalho, a professora Célia acaba de chegar e vai direto para sua sala prepara-la para receber seus alunos;


Imagem:
Cena 9
A professora chegando a APAE, (seu segundo local de trabalho, turno vespertino) – imagem da fachada da APAE a entrada da professora na escola até a sua entrada em sala de aula;

Texto 10: Narrador
Fundo Musical (Madalena de Gilberto Gil)

Imagem:
Cena 10
Pequeno momento da professora preparando a sala para realizar suas atividades – Fechar a câmera;


Texto 11: Narrador
Após mais um turno de trabalho a professora Célia volta para casa ao encontro da família e de novos afazeres domésticos;

Imagem:
Cena 11
Professora saindo da escola em direção à sua casa, de bicicleta;

Texto 12: Narrador
Fundo Musical - (tic – tac do relógio)

Imagem:
Cena 12
Professora chegando em casa, entrando e fechando a porta – deixa a impressão que o vídeo acabou, porém ainda tem mais; deixar a cena preta por mais ou menos três segundos.


Texto 13: Narrador
A sua rotina, como professora, parou por algumas horas. Neste exato momento ela está atuando como aluna no curso de pedagogia.
A correria do dia-a-dia não desestimula a pró a alcançar seus objetivos e seu ideal. Célia permanece na aula até às 10:30 da noite, quando chega finalmente o momento de voltar para casa, para o tão esperado descanso.

Imagem:
Cena 13
A professora na sua faculdade com os colegas na sala – imagem dela com as colegas realizando trabalho e participando das discussões.

Explicação:
À medida que a cena vai sendo apresentada o narrador vai narrando os fatos. (o narrador não aparece nas imagens) ou as imagens que não tem narração serão acompanhadas com um fundo musical.
As músicas serão selecionadas com a ajuda dos meninos do Ponto de Cultura, pois devemos saber quais estão autorizadas e disponíveis para usarmos ou então selecionadas a partir das que estão disponíveis em http://www.jamendo.com.br/.
Para uma melhor qualidade, de uma imagem para outra terá um efeito de vídeo.

Ficha técnica:
Direção:
Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira


Roteiro:
Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira


Personagem:
Maria Célia Jorge A. Bastos

Filmagem:
Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Paulo Henrique Borges

Produção:
Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Edição:
Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira
Paulo Henrique Borges

Música:
(Madalena de Gilberto Gil)

Narração:
Narrador (Clébia Lúcia de Figueredo)


Professores orientadores:
Ariston Eduão Pereira
Maria Helena Bonilla
Rita de Cássia Dourado Antunes


Colaboradores:

APAE

Creche Lions
Escola Luís Mário Dourado

Família Bastos
UNOPAR

Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira Irecê-BA
Prefeitura Municipal de Irecê

Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia

Séries Iniciais/Ensino Fundamental

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA






FACULDADE DE EDUCAÇÃO/PROJETO IRECÊ


Produzido e editado em Software Livre
Licenciado em Creative Commons
(imagem da licença em Creative Commons fornecida após o licenciamento do vídeo)

Jun/2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Narrativas que apresentam história de ser professor

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAIS
PROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2
ATIVIDADE N° GEAC
PROFESSORA: MARCEA SALES
CURSISTAS: MACICLEIDE, DANIELA, DULCENALVA, GERALDA, GICÉLIA


A Cultura do isolamento na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho, beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas em ambiente favorável a falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas.
Francesc Imbernon (2007 p.08)

A escola não evolui como deveria por falta de autonomia dos sujeitos que realmente fazem educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planejamentos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no ”escuro”, na esperança do sucesso.
O modelo que está imposto resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino as organizações não ajudam, a romper com o isolamento. No entanto as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas, na qual os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma.
Idéias e pensamento que surgem com as experiências vividas, não são liberados nem socializadas devido à cultura do silencio e isolamento. As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.
Entretanto continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade, é preciso que convensamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, mas lutar sozinho é mais difícil e desgastante.
Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.
É possível um contrabando social do conhecimento e para isso é preciso haver articulação entre professores e hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon (2007) “É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional”. Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa, ação - formação, adotando como método de pesquisa a História de vida dos professores.
Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura chegamos à conclusão que para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não tragam contribuições produtivas.

IMBERNON, Francesc. Aprender com história de vida. Pátio. Revista pedagógica-Ano XI nº 43 ago/out2007.


SALES, Márcea(H) a vida na história. Texto ainda não publicado

terça-feira, 23 de junho de 2009

Reflexão sobre oficina de imagem

Participar desta oficina foi muito interessante e produtiva. Apesar de não sair dominando tudo que nos foi proposto e ensinado, mas o pouco que aprendi sei que será muito proveitoso e útil na minha carreira pessoal e profissional. Desde o nosso primeiro encontro tivemos a participação de Rita e Ariston Eduão que foi fundamental para nós. A pró Bonilla no primeiro encontro conversou conosco, via SKYPE orientando-nos sobre a realização das atividades que seria ralizadas nos três ambientes: moodle, lista de discurssão e blog. Ao ouvi-la participar da aula sem estar presente fisicamente me encantou, e me incentivou a estar inserida cada vez mais neste mundo digital que não tem limites.
Durante esta oficina obtivemos diversas aprendizagens, desde manusear a máquina fotográfica de maneira correta, para termos uma boa imagem até editar video através do programa CINELERRA. Além deste conhecemos também diersos programas muito interesante e útil para nós professores, e que podemos estar utilizando com os nossos alunos como o GIMP, podemos através deste programa selecionar algumas fotos e redimensionarmos para qualquer lugar que quisermos fazendo assim montagens e postagens maravilhosas.
Temos utilizado muitas formas e novas metodologias na escola e uma delas muito importante ao meu ver é o uso das novas tecnologias, pois esta pode ser muito útil no processo de ensino e aprendizagem, tendo como facilitador o manuseio, prática e proximidade dos alunos com o mesmo.
Vivemos em uma época em que o consumo tecnológico é irreversível, esa é a era da imagem. Como diz Felippe Serpa:"Hoje devemos ver a imagem não como a representação da realidade mas como a própia realidade." Para Serpa a fotografia é a própia realidade que compõe a nossa vida e o universo da realidade.


SERPA, Felippe. A imagem como paradigma. in SERPA Felippe. Rascunho digital: Diálogos com Felippe Serpa: Edufba, 2004, p. 129.