domingo, 26 de outubro de 2008

Relatório da aula do jogo TA - TE - TI

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO UM - 2008.2
PROFESSOR: IRÓN PEDREIRA
ATIVIDADE: TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
PROFESSORA CURSISTA: GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA

Piaget destacou o papel da ação na construção de conceitos. De fato, trata-se de uma atividade própria do aluno que não é exercida obrigatoriamente pela manipulação de objetos materiais, mas de uma ação com uma finalidade, problematizada, que supõe uma dialética “pensamento-ação” muito diferente de uma simples manipulação guiada, que tende freqüentemente a uma tarefa de constatação por parte do aluno. A atividade matemática consiste com freqüência na elaboração de uma estratégia, de um procedimento que permite antecipar o resultado de uma ação ainda realizada ou não atual, a respeito da qual se dispõe de determinadas informações.
A pergunta inicial de todo professor é “como os alunos aprendem?” Nós precisamos de instrumentos cognitivos para ajudar na aprendizagem dos nossos alunos, e nada melhor que dar a eles meios e estratégias para aprender através dos jogos. Olá professor Irón! Averigüei todos os jogos que você nos mostrou, e o que achei mais acessível para aplicar na minha sala foi escolhido o jogo TA - TE - TI, por serem crianças pequenas do grupo seis (alfabetização).
Primeiro apresentei o jogo para todos no quadro, explicando que cada jogador receberia três peças para ir encaixando no tabuleiro, antes de iniciar o jogo as duplas deveria tirar par ou ímpar, para saber quem iria começar o jogo, então começa a colocar as peças na posição vertical, horizontal ou diagonal. Expliquei também como eles deveriam fazer o registro de cada jogada observando o nome do jogador e a posição que ele estava colocando a peça, ex: A-1, B-3, C-1... E assim sucessivamente. Primeiro realizei algumas jogadas no quadro, para ver se eles haviam entendido a estratégia e a organização do jogo. Depois coloquei as duplas nas mesinhas e registrando como eles estavam jogando, se respeitando a vez do colega... Se fazendo o registro em cada jogada. As duplas que não conseguiram entender, expliquei novamente, agora em suas mesas, mostrando a eles da importância de estar registrando para conscientizar do resultado e como deveria ter feito diante de cada partida.
Observei algumas dificuldades para alguns, na posição onde deveria colocar a peça e no registro da posição dos jogadores, algumas duplas desempenhavam muito bem o jogo e ganhava em quase todas as jogadas e o outro começava a desanimar, fiz algumas intervenções e procurei incentivar o que estava perdendo para que ele criasse algumas estratégias para impedir o colega de alinhar suas peças durante suas jogadas. Houve momento que precisei trocar algumas duplas que já estavam craques no jogo, e juntar aqueles que ainda não estava dominando o jogo, para eu intervir com eles provocando-os a prestar mais atenção para não deixar o colega ganhar dele, observando a posição das peças e impedindo o colega de alinhar as peças durante suas jogadas, não esquecendo também de fazer o registro a cada jogada.
Foi muito bom, pois a maioria conseguiu envolver-se bastante com o jogo tanto que eu tinha planejado a aula para dar em quarenta minutos e passamos mais de uma hora e meia jogando.
É como você mesmo disse, que primeiro precisamos conhecer o jogo saber as regras, para poder ensinar aos nossos alunos. Pois o jogo permite oportunidade significativa de aprendizagem.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Brincando com as Palavra


Geralda que é amada

mora num lar legal

gera, rala e trabalha,

tudo faz de maneira

genial e original...

Brincando com as Palavras


Geralda é amiga

amiga de Leda

amiga de Lara

amiga de Alda

a amizade gera respeito,

bondade e felicidade, amar

é importante pra cultivar a

verdadeira amizade.

Os pequenos filósofos

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA SÉRIES INICIAIS-CICLO UM
FACED TURMA DOIS
ORIENTADORA: SOLANGE MACIEL
ATIVIDADE: LITERATURA
CURSISTAS: GLEIVIA MÁRCIA ROSA RODRIGUES, MARIA RITA OLIVEIRA DE REZENDE E GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA.



“Os valores não surgem na vida em sociedade como um trovão no céu. São construídos na vida familiar na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organizações. Conhecê-los, compreendê-los e praticá-los é uma questão fundamental da sociedade atual.”

Vicente Martins.

Objetivo geral:
Construir uma consciência acerca da ética, desenvolvendo atitudes baseadas em valores que devem fazer parte da vida social de todos que compõem a escola, pautadas na solidariedade, respeito, autonomia, diálogo, amizade, justiça, tolerância, igualdade e convivência.

Justificativa:
A partir do estudo do romance O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder, refletimos sobre o papel da ética como ramo de estudo que cuida particularmente de investigar os princípios que norteiam, distorcem disciplinas ou orientam o comportamento humano.
Percebemos que a instituição escolar da qual fazemos parte apresenta um quadro de ausência de práticas de valores, onde presenciamos várias atitudes de agressividade, desrespeito ao próximo e às regras sociais. Portanto, pretendemos com este projeto trabalhar com atividades que provoquem a reflexão por parte dos docentes sobre ética, valores e convivência.
Segundo Martins (2007), cabe à instituição de ensino a missão de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral e social dos educandos para serem conhecidos e aplicados na vida cotidiana. Portanto, no intuito de ajudar a sanar de forma gradativa os problemas aqui apresentados, na medida em que eles forem aparecendo. É que optamos por elaborar este projeto de aprendizagem,


Objetivos específicos:
Possibilitar a construção do respeito mútuo a partir das relações pessoais.
Identificar as características próprias de cada valor ético apresentado.
Compreender o significado dos valores discutidos.
Reconhecer mudanças e permanências de comportamento em si próprio e nos colegas.
Estabelecer relação entre direitos e deveres.
Compreender e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.
Reconhecer as atividades distorcidas, que prejudicam as convivências sociais
Envolver os pais em momentos de reflexões, debates, palestras e dramatização que tratem dos temas discutidos.
Possibilitar a participação espontânea.
Refletir sobre a responsabilidade de cada um durante as atividades.
Usar expressões de cortesias (bom dia, boa tarde, boa noite, por favor, com licença, obrigado, desculpa...).
Elaborar atividades que promovam a inclusão das crianças com necessidades especiais.
Mobilizar a escola e a comunidade, por uma passeata sobre os valores estudados.

Etapas previstas:
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
· Levantamento dos conhecimentos prévios
· Apresentação do projeto
· Desenvolvimento das atividades
· Dramatizações
· Passeata
· Palestras
· Exposições de trabalhos no mural
· Avaliação
Recursos necessários.

Materiais - Livros didáticos, textos, papel, neutro, piloto, folhas de ofícios, Xerox, máquinas fotográfica televisão, vídeo, cd, DVD, bola de assopro, carro de som.

Pessoais:
Docentes, discentes, equipe gestora e comunidade local e outros.

Metodologias:
Debater sobre os diretos e deveres das crianças.
Ouvir textos informativos
Promover trabalhos individuais e coletivos.
Realizar leitura de imagem.
Registros dos alunos.
Realizar leitura fílmica
Trabalhar com jogos com atenção de ampliar as relações interpessoais.
Exposição dos materiais produzidos.


Plano de ação:

29/09 - Apresentação do projeto
1º - No pátio com dramatizações feitas pela professora sobre os valores éticos:
Solidariedade e honestidade


02/10 - Chuva de palavras
1º - Apresentar as palavras: alegria e tristeza e oralmente os alunos falam às idéias que têm sobre estas duas palavras.

2º - Representar os pensamentos através de desenhos, palavras ou textos.

06/10 - Tratando de amizade
1º - Ler a história: os viajantes e o urso.

2º - Descrever ou desenhar cenas que mostram:


Amizade entre Amizade entre Amizade entre Amizade entre
Pais e filhos professores e os alunos vizinhos colegas de turma

09/10 - Direitos e deveres das crianças

1º - Apresentar imagens que representam os direitos e deveres.

2 º- Debater sobre os direitos e deveres com o estado da criança e do adolescente.

Observação: Palestra com alguém do juizado ou conselho tutelar para tratar do tema.

13/10 - Dialogando com textos e imagens

1º - Apresentar imagens com atitudes importantes ou prejudiciais.

16/10­­ - Análise fílmica

1º - Assistir ao filme Irmão Urso
2º - Comentários orais sobre o filme, registro e desenho.

20/10 - Convivendo com as diferenças

1º - Ler o texto. “Nem sempre posso ouvir vocês” de Fernanda Lopes
2º Trabalhar com o texto:
Oralmente e com atividade de escrita sobre as diferenças entre os alunos da sala.

23/10 – Campanhas solidárias

1º - Trabalhar o significado de solidariedade
2º - Arrecadar alimentos para entregar a duas famílias do bairro

27/10 - Boas Maneiras

1º - Ler textos informativos
2º Produzir cartazes para afixar nas paredes da escola

30/10 e 03/11 Atividades Coletivas

1º - Produzir convites para os pais participarem da passeata
2º - Produção de cartazes e placas para a passeata

04/11 - Passeata

Pelas ruas do bairro Silva Pereira até a escadaria do Ginásio de
Esportes, para soltar balões brancos com frases que representem a paz.

Avaliação:

· Relatório do professor sobre as atividades
· Prova com os conteúdos estudados
· Anexo de atividades e fotos
· Registros individuais e coletivos

Referências:

DEVRIES, Rheta. ZAN Betty. O ambiente Sócio-Moral na Escola: Ética na Educação Infantil. p.51 à 53 - Porto Alegre. Artes Médicas, 1998

GAARDER. Gastem. O Mundo de Sofia.romance da história da filosofia.São Paulo: Cia das Letras.1986

MARTINS, Vicente-. A pratica de valores na escola, Revista Mundo Jovem. p.15 . ed.375 – Abr, Editora Pucrs, São Paulo. 2007

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) das series iniciais. Ministério da Educação. Temas Transversais e ética volume 8 p.97 à 108. Brasília, 2001



sexta-feira, 17 de outubro de 2008

debate qualidade /quantidade na educação brasileira

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO
ATIVIDADE - LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UM PAINEL ATRAVÉS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
PROFESSORES: ROSELI SÁ E PAULA SANTOS
PROFESSORAS CURSISTAS - GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA, GLEIVIA MACIA ROSA RODRIGUES SILVA, MARIA RITA DE OLIVEIRA DE RESENDE E PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES.


Diante do tópico três “O debate qualidade /quantidade na educação brasileira compreendemos que a educação sofreu alterações do império para a república a quantidade e qualidade do ensino continuava sem um sistema nacional de educação.
Salientamos ainda a importância da revolução de 1930, que deu inicio a criação do Ministério da educação e das secretarias de educação e dos estados. Para exercer o cargo, na época como ministro da educação foi escolhido Francisco Campos que na década anterior, havia reformado a educação de Minas Gerais.. O mesmo propôs a ampliação da rede escolar e alfabetização da população brasileira.
Outra questão favorável foi a valorização do trabalho assalariado aos profissionais da educação tornado um fator do crescimento social e favorecendo o otimismo pedagógico, surgindo assim nos anos 20 e alcançando o apogeu dos anos 30 no século XX.
Ocorreram vários manifestos na Educação brasileira de 1930 a 1937 em prol das melhorias educacionais onde representava uma tomada de consciência no desenvolvimento social, política e econômica que teve a participação dos neoliberais, educadores e pais que favoreceu o crescimento. Entre os anos citados acima destacamos o de 1932, um grupo de 26 educadores lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Nesse documento foram propostas melhorias para o crescimento e desenvolvimento referente à educação: Educação pública obrigatória, a educação como instrumento da reconstrução nacional, as características regionais e os interesses dos alunos e a formação universitária de todos os professores.
Visto que a expansão do ensino propiciou a ampliação do acesso da população à educação formal garantindo uma organização e desenvolvimento do ensino brasileiro. Percebe-se ainda que a oferta de uma educação gratuita de qualidade é um direito social e constitucional do individuo e de responsabilidade do estado.
A contribuição do presidente Getúlio Vargas com o crescimento da industrialização levou a implantação do ensino profissionalizante. Durante o golpe militar de 1964 se dava a substituição do modelo agrário-exportador e também para impedir o acesso ao ensino superior.
Abordamos que o objetivo da Lei 5.692/ 71 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) era dá formação profissionalizante, na qual planejava-se a contribuição para o aumento da produção brasileira e ampliou o ensino fundamental do 1º grau para 8 anos de escolaridade.E durante esse processo não houve um acompanhamento qualitativo e sim quantitativo nos métodos técnicos tendo como conseqüência o alto índice de reprovação e demais dificuldades no ensino.
Analisando e comparando o texto acima percebemos que o Brasil ainda passa por crises educacionais relacionados tanto no que diz respeito ao Ensino e Aprendizagem, quanto na precariedade das estruturas físicas das escolas. O governo preocupado com a situação do país vem avaliando o sistema de ensino através da Prova Brasil, Provinha Brasil, ENEM e SAEB buscando ações estratégicas que visem reformular as políticas educacionais, tendo como objetivo o fornecimento de subsídios para atender as escolas com baixo índice de aprendizagem, dando assim condições favoráveis para que os profissionais em educação possam buscar os descritores que garantam um ensino de qualidade e não apenas de quantidade.
É necessário que todos os brasileiros acompanhem os resultados das avaliações propostas pelo governo federal, através do IDEB, que é o índice que mostra o desempenho dos estudantes, revelando a situação educacional do Brasil.
Sendo conhecedores dos resultados obtidos, cabe a comunidade escolar conscientizar a comunidade extra escolar da importância do sistema da avaliação, e que cobrem dos gestores federais, estaduais, municipais e educacionais, melhores resultados na qualidade do ensino e aprendizagem dos discentes.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tópico: Do direito à educação e o dever de educar


A lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei Nº 9.024/61) foi a primeira a englobar todos os graus e modalidades do ensino. Estrutura pré-primaria até (os sete anos), primário (quatro a seis anos de duração), ensino médio ginasial de quatro anos e colegial de três anos, ambos abrangendo diferentes modalidades (Secundário, técnico industrial agrícola, e comercial normal), superior (graduação e pós-graduação). Conteúdos diversificados com matérias obrigatórias.
A partir da constituição de 1988. Alterada pela emenda constitucional nº 14 de 1986, o ensino fundamental de oito anos obrigatório, dos sete aos quatorze anos e gratuito para todos, foi considerado direito público subjetiva podendo os governantes ser responsabilizados juridicamente pelo seu não cumprimento ou pela oferta irregular. A emenda determinada abrange não só a garantia do acesso e da permanência no ensino fundamental, mas também a garantia de padrão e qualidade.
A década de 1990 foi marcada pela tendência de regularização do fluxo no ensino fundamental, por meio de ciclos de escolarização da promoção continuada e dos programas de aceleração da aprendizagem, que foram difundidos diante da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), lei nº 9.394/96. A partir da publicação desta lei o presidente sanciona o seguinte:
Art: 1 – A educação abrange os processos formativos que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organização da sociedade cível e manifestações culturais.
Após treze anos de discussão pensando, nos idéias de liberdade e nos princípios de solidariedade humana o presidente através da (LDB), estabelece direitos e deveres no preparo do educando para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, sanciona alguns princípios do direito a educação e o dever de educar:
Art. 4º. O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
I - Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - Atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;
V - Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
VIII - Atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
IX - Padrões mínimos de qualidade de ensino definido como a variedade e quantidades mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
A educação é responsabilidade de todos; do estado, do município, da família, da escola e de toda a sociedade. Precisamos como professores conhecer mais intimamente a qualidade do ensino que a legislação determina aos espaços educativos e culturais. Para uma nova filosofia de educação propomos atribuir à educação prioridades condizente com sua função social. A educação brasileira está permeada de desafios e incertezas, por tanto formar professores na atual conjuntura significa uma revisão fundamentada em pesquisas sobre a realidade de cursos, habilitações curriculares e prática pedagógica que cominem na formação do educador/educando como um cidadão atual.
A escola deve preparar as crianças e jovens para serem cidadãos pensantes, críticos, reflexivos, capazes de enfrentar a sociedade com consciência e responsabilidade, aptos para tornarem homens e mulheres de bens e construir uma sociedade mais justa. Pois a educação é o fator principal para o desenvolvimento do país.

domingo, 12 de outubro de 2008

Reflexão entre professores em blogs:


Com certeza os blogs, são espaços essenciais para nós professores e alunos.Geralmente (os professores blogueiros) não se envolvem em um só blog, mas interage com vários blogs, compartilhando idéias, trabalhos , pesquisas...E cada um com objetivos diferentes, isso demostra as diferentes articulações dos blogs com a prática pedagógica .Pois a construção e interação coletiva permite que outra pessoa entre no seu blog fazendo comentários, contribuindo, criticando, trazendo novas idéias.E isso nos faz pensar de maneira muinto intima no modo como vemos e fazemos a educação... Penetrando neste contexto das novas tecnólogias.

sábado, 11 de outubro de 2008

Quanto Vale ou é por quilo? Desigualdade, direito e capitalismo na atualidade.


Biografia
Nome Completo: Sérgio Luís Bianchi
Natural de: Ponta Grossa, PR, Brasil
Nascimento: 1945

Neto de Luís Bianchi, filho de Rauly Bianchi e irmão de Raul Bianchi, todos, fotógrafos, cuja produção ao longo de um século foi responsável pela constituição de um dos mais importantes acervos fotográficos do Brasil, com cerca de 40 mil imagens em vidro. Sérgio estudou cinema em Curitiba e posteriormente em São Paulo, onde se formou na escola de comunicações e artes da USP, em 1972.
Filmografia:
· 2004 – Quanto Vale ou é por quilo?
· 1999 – Cronicamente Inviável
· 1994 – A Causa Secreta
· 1988 – Romance
· 1982 – Mato Eles?
· 1979 – Maldita Coincidência


Das várias histórias que aparecem no filme mostra como as coisas do tempo da escravidão não são tão diferentes das atuais, (capitães do mato caçavam negros para vendê-los aos senhores de terra apenas pelo lucro, as ONGs exploram a miséria preenchendo a ausência do estado em atividades, que na verdade são fontes de muito lucro. Quanto Vale ou é por quilo? Mostra um quadro de duas épocas aparentemente diferentes, mas no fundo semelhantes na manutenção de uma cruel dinâmica socioeconômica, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas grandes diferenças sociais. Neste filme o discurso jornalístico se transforma praticamente em uma metalinguagem para mostrar a realidade da periferia e os conflitos sociais do país. O Filme começa com uma narrativa histórica em pleno Brasil colônia. O processo artístico de gênero institucional, histórico e reportagem publicitária ligado muitas vezes pela narrativa sempre na terceira pessoa no melhor estilo jornalístico.
Os personagens deste filme, “Quanto Vale ou é por quilo? São minuciosamente interpretados por atores profissionais, alguns deles de longa trajetória consolidada nos palcos nacionais como Cláudia Mello, Ariclê Peres, Hemerson Caprie e Mirian Pires. O Filme de Bianchi se vale do discurso jornalístico para apresentar seus personagens e criar uma bela história. Em termo de criar cenários realistas, Bianchi foge do modelo herdado pelo moderno realismo criando realidade real, dando prosseguimento a uma obra marcada pelo desconforto e desencanto com o país, Bianchi radicaliza a agressão proposta por sua abordagem audiovisual de algumas de nossas mazelas. Aqui uma visão nada positiva de muitas ONGs, cujo objetivo disfarçado de assistencialismo, é o assalto ao dinheiro público.
Quanto vale...? Chega ao fundo de um interminável poço, no qual a possibilidade de solidariedade já não existe mais. Construindo uma narrativa não linear que superpõe diferentes tempos e espaços, Bianchi tece um documentário real, que mistura o passado ao presente e que junta o Brasil do século XVIII aos dias atuais. O Filme também é inspirado na ficção de Machado de Assis (O conto pai contra mãe), e em diversos documentos encontrados no arquivo nacional. Uma vez mais a ficção se mistura com documentário.
A principio não gostei e não compreendi muito bem, pois não mim proporcionou nenhuma experiência fílmica. Mas ao assisti o filme pela segunda e terceira vez, pude notar várias questões, que o autor colocou e que se identificam muito bem com nosso país. E isso me tocou, pois ele não mostra apenas a falência das instituições no país atual, seu discurso analógico coloca o antigo comércio de escravos e a exploração da miséria pelo marketing social, como imagens separadas que se articulam em uma montagem para dizer que o que vale é o lucro, não importando se este é obtido com a venda de um escravo ou através de projetos sociais com orçamentos superfaturados.
Algumas partes foram envolventes porem triste e muito dramática, quando Arminda que está empenhada com o projeto de informática na periferia descobrir que os computadores foram superfaturados, ela decidi denunciar a ONG e por esse motivo é eliminada por Candinho, um jovem que está desempregado, e para sobreviver, torna-se um matador de aluguel. E é contratado para matar Arminda. Outro momento que mim tocou foi quando Lázaro Ramos proferiu uma frase que dizia: “O que vale é ter liberdade para consumir, esta é a verdadeira funcionalidade da democracia...”
Não ache viável a possibilidade pedagógica de assistir este filme em minha sala, já que são crianças “muito pequenas do grupo seis”, pois o conteúdo do filme não iria envolvê-las, porque a escolha do filme deve participar da vivência do aluno. Mas para alunos do segundo ciclo poderíamos criar algumas possibilidades, como instigar e estimular o assunto do filme para os alunos, pois a partir daí eles iriam começar a vivenciar o assunto visto que sem vivência não há interpretação.
Outra possibilidade seria apresentar o autor do filme para os alunos através da sua biografia, história, linguagem e também a narrativa do filme e só assim eles poderiam compreender o enredo do filme, pois entender o filme e conhecer antes de tudo o autor instigar a cultura cinematográfica dos alunos promovendo à ampliação dos horizontes de mundo, levando-os a mudar o espaço e o tempo. Através da avaliação de sua existência o aluno vai compreender o outro e o mundo, ele vai se reformando como sujeito protagonista de sua própria história.


REFERÊNCIAS

Apostila: A EXPERIÊNCIA FÍLMICA E FORMAÇÃO ressignificando os referenciais teórico epistemológicos da práxis pedagógica, TOURINHO Maria Antonieta, VIEIRA Rosane, agosto 2008.
A Poética do cinema e a questão do método em analise fílmica, GOMES Wilson.
http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/personalidades/sergio-bianchi/sergio-bianchi.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Bianchi

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Convivendo em comunidade



Entendo que Comunidade Virtual é construida sobre os diferentes interesses, de conhecimentos mútuos, em um processo de cooperação e de trocas, com objetividade e simplicidade de suas intenções.
As comunidades virtuais se organizam através de acordo para convivência, seguem padrões e normas, visando uma boa organização de funcionamento, possibilitando que todos participem.


                    • orkut

                    • interação

                    • internet

                    • blog

                    • informação

                    • e-mail

                    • chat

                    • rede