quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Relatório do projeto em pé de igualdade

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO CINCO-2010.2PROFESSORA: MARISTELA MIDLEJ
ATIVIDADE: GEAC PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TIC
PROFESSORA CURSISTA: GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA

Relatório do Projeto


Vivemos em uma sociedade onde deparamos com muitos preconceitos e um destes problemas sociais é o racismo. O racismo é um pensamento, onde se dá grande importância, á cor ou raça... E onde algumas pessoas se sentem superiores a outras.
Um dos grandes desafios da escola é investir na superação da discriminação, e mostrar a importância representada pela diversidade etnocultural. Portanto a escola deve ser local de diálogo e que ensine seus alunos a conviver com as diferenças
Realizei este projeto na Escola Luiz Mário Dourado, na qual eu leciono com alunos do segundo ano do ensino fundamental.
Foi muito importante trabalhar com este projeto visando combater o racismo e a discriminação existente em minha sala de aula e na vida dos alunos. Visto que muitos demonstram ser preconceituosos e gostam de discriminar o coleguinha por causa de sua cor, seu cabelo seu vestuário, e até a maneira de falar. Portanto foi muito bom ensinar aos alunos a importância de respeitar as diferenças.
Iniciei o projeto fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos abordados, e os vários tipos de preconceitos existentes em nossa sociedade. Na rodinha de conversa falei sobre o projeto e as várias etapas e atividades que iríamos realizar. Perguntei para os mesmos se eles estavam dispostos a colaborar realizando as atividades propostas, e procurando mudar o comportamento a partir dos assuntos trabalhados, e todos se comprometeram, a participar e gostaram muito do projeto.
Foi muito interessante trabalhar com esse projeto levando as crianças a conhecer e refletir sobre sua cultura, identidade, a cultura afro-descendente e a pluralidade étnica, que compõe a historia do Brasil, e consequentemente a sua própria história. Valorizamos a cultura negra como elemento construtor da sociedade brasileira e com isso buscamos o resgate da auto-estima das crianças envolvidas no projeto de maneira prática.
No decorrer do projeto discutimos e aprendemos muito mais sobre a cultura afro-descendente, através das leituras de textos que incentivavam o respeito as diferenças. Imagens de pessoas famosas, como atores, jogador de futebol, técnicos, e artistas em geral, pesquisas, palestras musicam, exposições de assuntos da cultura negra e africana, além de apresentações culturais, encenações, e apresentação de fotos, e vídeos.
Infelizmente até agora, não foi possível realizar as atividades que estavam previstas ser executadas com o uso do computador, pois os mesmos ainda não foram instalados na escola que ensino. Mas já temos uma sala com os computadores disponível. Falta só o MEC mandar o responsável para instalá-las. Assim tenho certeza que não vai faltar oportunidade para continuar trabalhando não só esse projeto, mas muitos outros em que poderei estar incluindo meus alunos neste mundo digital.






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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SÍNTESE AS TIC NA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SÉRIES INICIAIS/ ENSINO FUNDAMENTAL CICLO CINCO-2010.2
PROFESSORA MARISTELA MIDJLEY
ATIVIDADE GEAC PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TIC
PROFESSORA CURSISTA GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA







O uso das novas tecnologias abre um campo grandioso de informações, o acesso a informação é ilimitada, quanto mais investigamos sobre um determinado assunto, mais respostas surgem, semcontar com a comunicação com outras pessoas de outros lugares, o que antes era impossível. Os profissionais da educação precisam inserir essa tecnologia como uma aliada no processo de aprendizagem, orientando o aluno para que serve esse conhecimento.
Diante dessa realidade percebemos que a comunicação pedagógica é um fator importante para contribuir efetivamente com a integração social de um país, portanto a educação é o principal meio de socialização para o estabelecimento de uma aprendizagem sistemática e colaborativa. Desse modo, o novo modelo educacional requer profissionais da educação abertos para inserir novos instrumentos de mediação didático-pedagógicos, que levem a transformar suas práxis pedagógicas.
Antes o aluno aprendia e ampliava seu conhecimento e habilidades cognitivas, exclusivamente por meio do professor que atuava como mero agente e transmissor do saber humano, sem ao menos se preocupar se tinha ocorrido aprendizagem, ou se o aluno possuía necessidades que não foram sanadas, isso tornava á relação ensino-aprendizagem muito complexa. Deste modo o professor usava uma técnica para ensinar monótona, não utilizava os recursos tecnológicos disponíveis, e as aulas eram totalmente expositiva e havia pouca interatividade entre aluno e professor, hoje esta realidade mudou.
Com o avanço das tecnologias da informação, o conhecimento vem se desvinculando da escola e da figura do professor. Diante desta realidade as tecnologias de informação e comunicação estão cada vez mais presentes em todas as áreas do conhecimento humano, e na área da educação essa é uma tendência que se confirma ao longo dos anos. Segundo Perrenoud

As crianças nascem em uma cultura em que se clica, e o dever dos professores é inserir-se no universo dos seus alunos, naturalmente existem problemas em decorrência de uma incorreta ou incoerente utilização dessa tecnologia que, quando adequadamente utilizada pode trazer muitos benefícios. E contribuir muito para o processo de aprendizagem. PERRENOUD (2008) Apud Meldelsolm(1997).

A tecnologia que está ao nosso alcance é frequentemente utilizadas pelos nossos alunos sem nenhuma dificuldade, pois estão todos os dias sintonizados com a realidade virtual, e já nasceram nessa manifestação tecnológica e fazem uso dela sem medo ou inibição.
Desta forma já fazem parte do cotidiano da maior parte de crianças, jovens e adultos, e eles vivem sintonizados e usam vários meios tecnológicos para o seu lazer e interagem muito bem com estas ferramentas.
No entanto muitos professores têm dificuldades para se abrir a novas experiências. Eles não conseguem se desprender da posição de docentes, não se arriscam, não soltam sua curiosidade, não mexem livremente nos programas e não se permitem errar. Toda essa inibição torna mais difícil superar o medo do computador e tem reflexos no momento em que levam suas turmas ao laboratório de informática.
Diante destes desafios e evolução da tecnologia os professores são obrigados a desenvolver novas estratégias para ensinar e conduzir a aprendizagem dos seus alunos com eficiência, pois o aluno não tem mais interesse por aquelas aulas monótonas e tradicionais.
Portanto os professores devem buscar mais conhecimento tecnológico reapropriando, experimentando, readequando e modificando por meio da criatividade, as diversas tecnologias e os desafios contemporâneos.
Precisamos estar abertos para reconhecer que o professor não é mais o dono do saber e reconhecer que podemos tanto ensinar como aprender com os nossos alunos. Sem medo ou culpa de assumir que o aluno sabe muito mais do que o professor em se tratando de tecnologia.





Referências
Cabeças digitais: O cotidiano na era da informação / organização: Ana Maria Nicolaci-da -Costa. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio, São Paulo, Loyola, 2006.


PERRENOUD, Philippe. Novas competência para ensinar. Tradução Patricia Chittonne Ramos. Reimpressão 2008. Porto Alegre, R S. Artemed Editora S.A, 2008.
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