quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SÍNTESE AS TIC NA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SÉRIES INICIAIS/ ENSINO FUNDAMENTAL CICLO CINCO-2010.2
PROFESSORA MARISTELA MIDJLEY
ATIVIDADE GEAC PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TIC
PROFESSORA CURSISTA GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA







O uso das novas tecnologias abre um campo grandioso de informações, o acesso a informação é ilimitada, quanto mais investigamos sobre um determinado assunto, mais respostas surgem, semcontar com a comunicação com outras pessoas de outros lugares, o que antes era impossível. Os profissionais da educação precisam inserir essa tecnologia como uma aliada no processo de aprendizagem, orientando o aluno para que serve esse conhecimento.
Diante dessa realidade percebemos que a comunicação pedagógica é um fator importante para contribuir efetivamente com a integração social de um país, portanto a educação é o principal meio de socialização para o estabelecimento de uma aprendizagem sistemática e colaborativa. Desse modo, o novo modelo educacional requer profissionais da educação abertos para inserir novos instrumentos de mediação didático-pedagógicos, que levem a transformar suas práxis pedagógicas.
Antes o aluno aprendia e ampliava seu conhecimento e habilidades cognitivas, exclusivamente por meio do professor que atuava como mero agente e transmissor do saber humano, sem ao menos se preocupar se tinha ocorrido aprendizagem, ou se o aluno possuía necessidades que não foram sanadas, isso tornava á relação ensino-aprendizagem muito complexa. Deste modo o professor usava uma técnica para ensinar monótona, não utilizava os recursos tecnológicos disponíveis, e as aulas eram totalmente expositiva e havia pouca interatividade entre aluno e professor, hoje esta realidade mudou.
Com o avanço das tecnologias da informação, o conhecimento vem se desvinculando da escola e da figura do professor. Diante desta realidade as tecnologias de informação e comunicação estão cada vez mais presentes em todas as áreas do conhecimento humano, e na área da educação essa é uma tendência que se confirma ao longo dos anos. Segundo Perrenoud

As crianças nascem em uma cultura em que se clica, e o dever dos professores é inserir-se no universo dos seus alunos, naturalmente existem problemas em decorrência de uma incorreta ou incoerente utilização dessa tecnologia que, quando adequadamente utilizada pode trazer muitos benefícios. E contribuir muito para o processo de aprendizagem. PERRENOUD (2008) Apud Meldelsolm(1997).

A tecnologia que está ao nosso alcance é frequentemente utilizadas pelos nossos alunos sem nenhuma dificuldade, pois estão todos os dias sintonizados com a realidade virtual, e já nasceram nessa manifestação tecnológica e fazem uso dela sem medo ou inibição.
Desta forma já fazem parte do cotidiano da maior parte de crianças, jovens e adultos, e eles vivem sintonizados e usam vários meios tecnológicos para o seu lazer e interagem muito bem com estas ferramentas.
No entanto muitos professores têm dificuldades para se abrir a novas experiências. Eles não conseguem se desprender da posição de docentes, não se arriscam, não soltam sua curiosidade, não mexem livremente nos programas e não se permitem errar. Toda essa inibição torna mais difícil superar o medo do computador e tem reflexos no momento em que levam suas turmas ao laboratório de informática.
Diante destes desafios e evolução da tecnologia os professores são obrigados a desenvolver novas estratégias para ensinar e conduzir a aprendizagem dos seus alunos com eficiência, pois o aluno não tem mais interesse por aquelas aulas monótonas e tradicionais.
Portanto os professores devem buscar mais conhecimento tecnológico reapropriando, experimentando, readequando e modificando por meio da criatividade, as diversas tecnologias e os desafios contemporâneos.
Precisamos estar abertos para reconhecer que o professor não é mais o dono do saber e reconhecer que podemos tanto ensinar como aprender com os nossos alunos. Sem medo ou culpa de assumir que o aluno sabe muito mais do que o professor em se tratando de tecnologia.





Referências
Cabeças digitais: O cotidiano na era da informação / organização: Ana Maria Nicolaci-da -Costa. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio, São Paulo, Loyola, 2006.


PERRENOUD, Philippe. Novas competência para ensinar. Tradução Patricia Chittonne Ramos. Reimpressão 2008. Porto Alegre, R S. Artemed Editora S.A, 2008.
.

Um comentário:

Maristela Midlej disse...

Oi Geralda,

Nós, docentes, temos bastante desafios diante das possibilidades que essas tecnologias digitais nos oferece. Vamos utlizá-las na perspectiva de formação de alunos-autores, de produtores de conhecimento, rompendo com a lógica de apenas receptores de informações.
abs,
Maristela